quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Entrevista com Rodrigo Hilbert na revista Residenciais

Por: Mariana Nogueira
Foto: Júlia Magalhães

Residenciais. Como foi deixar de ser só modelo para se tornar ator também e qual foi o personagem mais desafiador que você já fez?

Na televisão você lida com emoções. Você empresta sua emoção para um personagem. Tem que se concentrar, estudar e decorar. Na passarela é uma coisa mais ao vivo, de presença; tem que estar ali inteiro no momento. É mais um show. Mas todos os personagens são difíceis. O personagem que fiz em Duas Caras, o Ronildo, por exemplo, que era um traficante drogado, foi um trabalho bem legal que precisou de uma construção. Tinha cicatrizes no rosto e uma história pesada. Depois das gravações, saia exausto do Projac. O personagem pedia muito de mim como ator. Tinha um aquecimento pesado de exercício físico e mental que fazia antes das cenas para poder entrar no personagem. Esse papel foi um presente do Aguinaldo Silva e do Wolf Maia.

Como você lida com o assédio no dia-a-dia e com os paparazzi em cima de você?
Onde moro no Rio de Janeiro é muito comum ver artistas e personalidades na rua. Moro no Recreio e tem uns três ou quatro fotógrafos que ficam por ali. Sou amigos de todos. Os caras vêm e eles me fotografam uma ou duas vezes, e depois me liberam. Eles me respeitam muito.

Como você faz para conciliar carreira, trabalho, gravação e família?
É a minha vida. Consigo fazer isso muito bem. Moro muito próximo do Projac. Sempre que tenho um intervalo, vou para casa e fico com a minha família. Tem dias que não gravo novela, então eu e a Fernanda tentamos nos organizar para sempre ter um de nós em casa. Mas a gente está sempre junto. As viagens são muito rápidas. Está dando para manter muito bem essa história.

E qual foi à parte mais difícil e a parte mais prazerosa da paternidade para você?
Acho que a parte difícil foi esperar nascer. Você fica na expectativa. Mas depois que nasce, é só alegria, só felicidade. Por exemplo, fui ao jogo do Vasco, no Rio de Janeiro, comprei o uniforme do Vasco para eles, e cheguei em casa às 3 da manhã. Seis horas da manhã meu filho foi na minha cama perguntar: “Cadê minha roupa do Vasco, pai?”. Levantei às seis horas da manhã e não dormi mais. Fiquei com eles até a hora de eles irem pra escola. É aquela paixão, que você pode estar cansado, mas quando você descansa, descansa feliz porque eles estão ali com você. Sou um pai muito presente e a Fernanda é uma mãe muito presente. A gente está muito feliz. Estamos curtindo muito.




Fonte: revista Residenciais

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